terça-feira, 26 de julho de 2011

Girlfriend-Avril Lavigne

Inazuma Eleven GO Movie (Legendado)

Resident Evil 6 pode ser revelado ainda este ano



Recentemente, um usuário do fórum HellDecent, postou uma imagem que, supostamente, exibe a logo de nada menos que Resident Evil 6. Segundo rumores do próprio fórum, o jogo será revelado durante a Tokyo Game Show, mais precisamente no dia 15 de setembro deste ano.
De acordo com o usuário, a Capcom não permitiu que fossem tiradas fotografias ou feitos vídeos durante a conferência privada na Comic-Con 2011. Mesmo assim, você pode conferir a imagem diretamente no fórum clicando aqui. Nela, vemos a suposta logo e a data: “15.09.2011”.
Durante a Electronic Entertainment Expo (E3) de 2011, a Capcom comentou que a série deve retornar às origens, trazendo todo o horror que caracterizou a franquia. Resta esperar até a TGS para conferir se o vírus realmente vai se espalhar novamente.


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/11860-resident-evil-6-pode-ser-revelado-ainda-este-ano.htm#ixzz1TDc7K4HM

segunda-feira, 18 de julho de 2011


10 números sobre Harry Potter

Livia Aguiar 15 de julho de 2011
Foram 14 anos de Harry Potter: livros, filmes, jogos de computador, brinquedos, parque de diversões, paródias no youtube, bandas de rock (o Wizard Rock!), óperas… A Pottermania está perto de encerrar mais um capítulo: o último e 8º filme será lançado dia 15 de Julho, nesta sexta feira. Abaixo, veja alguns fatos curiosos sobre os livros e as suas adaptações para o cinema.
10 anos de ansiedade entre o primeiro e último
Tanto no cinema quanto nos livros, os fãs tiveram que esperar dez anos para ver a saga terminar. O primeiro livro, Harry Potter e a Pedra Filosofal, foi lançado sem alarde em 1997, pela editora Bloomsbury na Inglaterra, no dia 30 de Junho. Já o último, no dia 21 de Julho de 2007, teve direito a lançamento mundial, pré-venda na Amazon, filas nas portas das livrarias formadas mais de dois dias antes etc. A primeira adaptação para o cinema foi feita no dia 23 de Novembro de 2001 e a oitava e última sai agora, dia 15 de Julho.
9 membros da família Weasley [update]
A leitora Renata Prado deu a dica no Facebook da SUPER: São 9 os membros da família Weasley. Pelo menos eram 9 os ruivos mais queridos do mundo bruxo no início do primeiro livro. O funcionário do Ministério da Magia e membro da Ordem da Fênix Arthur Weasley casou-se com Molly Prewett (uma prima distante da família Black) e eles tiveram 7 filhos: Gui, Carlinhos, Percy, os gêmeos Fred e Jorge, Rony e Gina. Ao final do sétimo livro – e do oitavo filme – a família cresce, graças aos casamentos de Gui, Rony e Gina com outros personagens. Em entrevistas, J.K Rowling também confirmou que Percy e Jorge também se casaram e tiveram filhos. Se você conhece o final da história, já sabe que uma perda bem marcante afetou a ‘contagem’ de Weasleys na história.
8 adaptações para o cinema
Ainda que o Relíquias da Morte não seja o maior dos livros de Harry Potter, este último volume da saga foi o único a ser desmembrado em duas partes em sua adaptação para o cinema. A decisão foi muito mais marqueteira do que qualquer outra coisa pois, com o fim da série em 2007, a Pottermania diminuiu de ritmo. De qualquer maneira, os fãs ganharam também: mais tempo com seus personagens favoritos e menos correria para narrar toda a trama.
7 horcruxes de Voldemort
O bruxo das trevas partiu sua alma em 8 pedaços, como forma de evitar a morte a qualquer custo. A cada horcrux, metade da alma do vilão fica aprisionada em um objeto. Cada uma delas foi criada a partir de um assassinato. Veja o gráfico abaixo para ver o tanto de alma que ainda existia em Voldie no sétimo livro (é a fatia indicada por seu nome: “Tom”)
6 meios de transporte do mundo bruxo
Além do feitiço da aparatação (um tipo de teletransporte), existem seis formas mais… digamos… físicas de se locomover no mundo bruxo: rede de flu (lareiras magicamente conectadas), chaves de portal (objetos que realizam teletransporte com horário e local programados), Nôitibus Andante (ônibus de três andares encantados), vassouras voadoras, carruagens (puxadas por testrálios – um tipo de cavalo esquelético visível apenas por quem já viu outra pessoa morrer – ou cavalos alados) e o Expresso de Hogwarts (trem mágico que sai da plataforma 9 ¾ da estação de King’s Cross em Londres).
5 personagens que não sabíamos se eram do bem ou do mal
ATENÇÃO, SPOILER PARA QUEM AINDA NÃO LEU O ÚLTIMO LIVRO/VIU O ÚLTIMO FILME
Sirius Black - Aparece na série como bandido fugitivo no terceiro livro, O Prisioneiro de Azkaban (ele é o tal prisioneiro), mas depois descobre-se que ele é uma vítima de um erro de julgamento da justiça bruxa.
Draco Malfoy – o menino é um pé no saco na vida de Harry, mas tem seus momentos de contribuição com o protagonista lá no último livro.
Percy Weasley – amante da lei e da ordem em primeiro lugar, chega a participar do Ministério da Magia quando este é tomado pelos Comensais da Morte. Mas nunca chegou a ser mau, tanto que, na batalha final, surpreende.
Xenofílio Lovegood - o pai de Luna Lovegood, amiga do trio principal, tem uma posição controversa no livro Relíquias da Morte. Bom, mau ou apenas humano?
Severo Snape - oscilamos entre momentos de amor e ódio por Snape até os últimos momentos do sétimo e último livro. Não vamos contar nada.
4 atores estrangeiros representam personagens britânicos
Era uma exigência da escritora J. K. Rowling que todos os atores que participassem dos filmes fossem britânicos (ou pelo menos todos que representassem personagens britânicos). Porém a própria autora ajudou a infringir a regra, uma vez que ela também tinha a palavra final sobre a escolha do elenco principal.
Richard Harris, o professor Dumbledore em A Pedra Filosofal e A Câmara Secreta, é irlandês. Já Verne Troyer (que vive Grampo, o duende do Banco Gringotes, com uma participação importante no último livro) e Zoë Wanamaker (Madame Hooch, professora de voo em Hogwarts) são americanos. E – surpresa! – Emma Watson, a Hermione das telonas, ainda que tenha nacionalidade britânica, nasceu em Paris na França.
3 Relíquias da Morte
As tais relíquias são, de acordo com a lenda de Beedle, o Bardo, presentes entregues pela morte em pessoa a três irmãos. São elas: a varinha das varinhas, a capa da invisibilidade e a pedra da ressureição.
2 atores morreram na vida real durante a produção dos filmes
Richard Harris, que fez o Dumbledore no primeiro e segundo filme, morreu dia 25 de Outubro de 2002 aos 72 anos, vítima de câncer nos nódulos linfáticos. A segunda morte foi um assassinato: Robert Knox, que representava o corvinal Marcos Belby, levou cinco facadas em uma briga de bar em Kent, Inglaterra. Robert tentava defender seu irmão mais novo, mas levou a pior e morreu aos 18 anos, em 2008. O assassino, Karl Bishop, 22 anos, foi condenado a 20 anos de prisão.
1 personagem gay (que a gente saiba)
Em entrevista após o lançamento do livro Harry Potter e as Relíquias da Morte, a autora J. K. Rowling revelou que o diretor de Hogwarts Albus Dumbledore era gay e viveu uma paixonite por Grindewald (que mais tarde se tornou um bruxo do mal e foi derrotado por Dumbledore em um duelo).
0 Oscars
As sete adaptações de Harry Potter, em conjunto, receberam 12 indicações ao Oscar (bom, A Câmara Secreta e A Ordem da Fênix não receberam nenhuma indicação). Mas nenhum dos filmes levou um carequinha ainda – será que agora é a hora?

quinta-feira, 14 de julho de 2011

esse é legal


9 escritores que previram o futuro

Ana Carolina Prado 14 de julho de 2011
Esqueça Nostradamus e aquele cara que disse que o mundo ia acabar em maio deste ano. As profecias mais acertadas sobre o futuro vieram dos escritores de ficção. Às vezes a exatidão de detalhes é impressionante, como no caso da ida do homem à Lua, antecipada por Júlio Verne. Alguns dos autores até reconheceram que fariam fortuna se tivessem patenteado algumas de suas invenções visionárias. Quer ver?
Júlio Verne (1828-1905)
Julio Verne foi um dos pioneiros do futurismo e previu a existência de viagens espaciais, submarinos, helicópteros e satélites. Em 1869, o escritor francês imaginou um submarino que utilizava um combustível eficiente e praticamente inesgotável. A ideia se concretizou em 1955, com o primeiro submarino de verdade movido por propulsão nuclear. Ele recebeu o nome de Nautilus em homenagem ao veículo descrito por Verne.
A descrição de uma viagem à Lua também foi quase profética: o livro Da Terra à Lua (1865) é praticamente um rascunho do que ocorreu de fato com o projeto americano Apollo, em 1969. A duração da jornada (97 horas na ficção e 103, na realidade), o número de tripulantes (três), os locais de lançamento (a Flórida) e de pouso (o Mar da Tranqüilidade, na Lua), tudo parece ter sido previsto um século antes. A cápsula de Verne, em forma de bala, media 4,8m de altura e 2,7m de diâmetro. A Apollo media 3,7m de altura e 3,9m de diâmetro. Até mesmo o regresso à Terra, com o pouso no Pacífico e o resgate por um navio, é igual.
HG Wells ( 1866 – 1946)
A lista de invenções e ideias de Wells que se tornaram realidade é impressionante. Em Guerra dos Mundos (1898), ele descreve o laser e, em When the sleeper wakes (1899), fala de portas automáticas. Wells não descreveu especificamente o celular, mas falou de um futuro em que as pessoas usariam meios de comunicação sem fios e correios de voz em alguns de seus romances. Suas “previsões” sobre a guerra também foram impressionantes. Tanques, bombardeamentos aéreos e mesmo bombas nucleares já estavam descritos em seus livros.
Arthur C. Clarke (1917 – 2008)
Ele próprio confessa que teria ficado rico se tivesse patenteado a idéia dos satélites em órbita fixa ao redor da Terra. A sugestão foi apresentada em um artigo de 1945, como um meio de melhorar as telecomunicações. O conto A Sentinela (1951) deu origem a 2001: Uma Odisséia no Espaço, filme de 1968 de Stanley Kubrick sobre o supercomputador HAL 9000, que comanda uma espaçonave, adquire vontade própria e começa a eliminar os tripulantes. O filme prevê os computadores capazes de derrotar o homem no xadrez (coisa que aconteceu em 1997, quando um supercomputador da IBM bateu o campeão de xadrez Gari Kasparov em um tira-teima) e mostra uma cidade orbital quase igual à Estação Espacial Internacional.
Até o iPad já tinha sido “previsto” por Clarke. No livro 2001, escrito em 1968, baseado no script que ele escreveu para o filme de Stanley Kubrick, o protagonista utiliza algo chamado Newspad, um computador usado basicamente para exibir conteúdo como jornais, atualizados automaticamente, durante uma viagem.
Cyrano de Bergerac (1619 – 1655)
O escritor e duelista francês existiu de verdade e, sim, tinha um enorme nariz (mas isso não é relevante). Em pleno século 17, ele descreveu em uma de suas obras algo que se parecia com um gravador: uma caixa que permitia “ler com as orelhas”. E vai mais longe: em Viagem à lua(1650), ele fala de uma nave dividida em várias partes que se queimavam sucessivamente, até situar a cápsula tripulada em órbita. Parece familiar? A ideia foi retomada por Julio Verne emDa Terra à Lua, de 1865.
Aldous Huxley (1894-1963)
A obra mais famosa do escritor inglês, Admirável Mundo Novo (1932), descreve um cenário sombrio em que a casta dirigente recorre à lavagem cerebral e à manipulação genética para manter a população idiota. O livro prevê a liberação sexual dos anos 60, as drogas químicas, a clonagem e até a realidade virtual, que ali aparece com o nome de cinema-sensível. Fora todas as outras associações possíveis entre o “mundo novo” de Huxley e o nosso.
Geoffrey Hoyle (1942)
O escritor britânico nascido em 1942 escreveu o livro 2010: Living in the Future em 1972 e antecipou boa parte da tecnologia do século 21. Webcams, compras pela internet, ensino à distância, bibliotecas digitais, estava tudo lá. Olha a descrição de uma sala com acervo digital em uma biblioteca do futuro: “Os livros, filmes e jornais estão todos armazenados no computador da biblioteca. Primeiro você acessa o índice de biblioteca. Este arquivo contém todos os livros que já foram escritos. Não importa se eles foram primeiro escritos em chinês ou francês. Eles vão estar aqui, traduzidos para o Inglês. Há também um índice de filmes e jornais.”
Na descrição de Hoyle, você pode até virar as páginas usando botões e acessar qualquer livro em sua própria casa. Ele previu até o déficit de atenção das pessoas do futuro: “Enquanto você está na biblioteca, você pode querer ver alguns filmes de viagem para lhe ajudar a decidir para onde irá nas próximas férias. (…) Até mesmo se você estiver sozinho em sua casa, você pode conversar com seus amigos durante a aula. É so digitar o número de um amigo e o seu rosto aparece no canto da tela”. Gente!
Dá para ler o livro nesse tumblr (em inglês): http://2010book.tumblr.com/
George Orwell (1903 – 1950)
A expressão Big Brother surgiu no romance 1984 (1948), em que o autor britânico antevê as paranoias que se tornariam realidade com as câmeras de vigilância espalhadas hoje por todo lado. O adjetivo “orwelliano” cabe a todo regime totalitário que altera fatos históricos a seu favor e só acredita na paz por meio da guerra. Fora que o autor inspirou um dos reality showsmais famosos do mundo.
Ray Bradbury (1920)
No livro Fahrenheit 451 (de 1953), Bradbury imagina os EUA dos anos 90 como uma sociedade hedonista e anti-intelectual, onde é proibido ler livros. Nesse mundo, todo trabalhador sonha em comprar sua “televisão de parede”, uma sala com projeções 3D e um sistema de som multicanal, onde as pessoas se sentem imersas na transmissão de espetáculos musicais ou competições que testam seu conhecimento sobre cultura popular, e onde os atores de suas séries preferidas são chamados de família. Detalhe: quando Fahrenheit foi lançado, em 1953, a televisão colorida havia sido lançada nos EUA fazia apenas 3 anos e ainda era extremamente cara. Tecnologias como o laserdisc e sistemas de som multicanal, que iriam tornar possível os home theaters, só surgiram na década de 1980. E o melhor: Bradbury ainda está bem vivo e já viu suas previsões acontecerem.
Johann Wolfgang von Goethe (1749 – 1832)
Além da literatura, Goethe se interessava muito por ciência e deixou trabalhos importantes em campos como botânica, física, química e até meteorologia. E ele previu um retrato acertado sobre o mundo atual também. Em Fausto, Goethe antecipou a questão ambiental que o homem enfrenta hoje, destruindo a natureza em prol de um suposto desenvolvimento da civilização. No romance  Os anos de peregrinação de Wilhelm Meister, ele cunhou o termo ‘velocífero’, mistura das palavras “velocidade” e “Lúcifer”, para se referir a um mundo frenético de velocidade demoníaca.

segunda-feira, 4 de julho de 2011


Qual é o líquido mais caro do mundo?

por Gabriela Portilho
As gotas mais caras do mundo são as do veneno de cobra-coral-verdadeira: 1 mililitro dele chega a custar quase 60 mil reais! Para chegar ao campeão dos líquidos, procuramos líquidos de todos os tipos, de compostos orgânicos (como sangue, venenos e sêmen) a combustíveis (gasolina), além de líquidos que usamos no nosso dia-a-dia (tinta de impressora, mercúrio, perfume e bebidas). Para comparar os preços, usamos como medida padrão uma lata de refrigerante, que contém 350 mililitros, e convertemos o preço de líquidos que são vendidos em litros ou galões para essa quantidade. Algumas das substâncias desta lista nem são vendidas no Brasil, e os valores podem variar muito, pois dependem da forma como serão utilizadas. Por exemplo, se descobrirem que um dos venenos cura a aids, o preço dele aumenta. Mas, na verdade, os venenos nem podem ser comercializados. O preço dos venenos que publicamos é o do mercado ilegal, segundo o relatório da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas).

Por que algumas pessoas têm covinhas no rosto?

por Yuri Vasconcelos
Na maioria das vezes, essa característica é herdada dos pais ou de antepassados. Do ponto de vista anatômico, as pessoas têm covinhas porque seu tecido fibroso adere entre a pele e o osso da mandíbula (no queixo) ou entre a pele e os músculos da face (no rosto). A pele é "repuxada", causando uma pequena retração. No queixo, ela fica o tempo todo exposta. Mas no rostoaparece ou é acentuada quando a pessoa sorri, porque o músculo da face se estende, puxando as camadas superiores da pele para dentro. Famosos como Cameron Diaz, Kirsten Dunst e Leonardo DiCaprio têm covinhas e, acredite, servem de inspiração para muita gente que procura clínicas de cirurgia plástica. "É um procedimento de alto risco, já que é muito difícil fazer as covinhas absolutamente simétricas dos dois lados da bochecha", diz o cirurgião plástico Miguel Sabino, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Além disso, as covinhas artificiais ficam no rosto o tempo todo. Assustador.

Quais foram as mais espetaculares fugas de presos?

por Roberto Navarro
Existem inúmeras histórias de escapadas sensacionais, principalmente no século 20. Certamente um dos casos mais famosos, que virou livro e filme de sucesso, foi o do francês Henri Charrière, o Papillon, que, na década de 1940, escapou de uma terrível prisão na Guiana Francesa (veja infográfico ao lado). Mas numa lista sobre o tema também não poderiam faltar pelo menos outros quatro episódios incríveis:
COM A AJUDA DO CORREIO
Em março de 1849, o escravo Henry Brown escapou de uma fazenda na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, com a ajuda do correio. Henry se enfiou numa caixa de madeira construída por um amigo carpinteiro e convenceu dois companheiros a despachar o volume pelo correio para a cidade da Filadélfia, onde foi resgatado por militantes abolicionistas após uma jornada de mais de 27 horas
ALIADOS PELA LIBERDADE
Stalag Luft III era um dos maiores campos nazistas de prisioneiros de guerra. Ele ficava na atual Polônia e tinha até celas construídas sobre palafitas para impedir a escavação de túneis. Entre os quase 10 mil presos aliados, havia mineiros, carpinteiros, engenheiros e geólogos, que logo se uniram para escavar três túneis, apesar da vigilância. Em março de 1944, 76 homens escaparam, episódio que inspirou o filme Fugindo do Inferno (1963)
O MISTÉRIO DE ALCATRAZ
A prisão estadual na ilha de Alcatraz, na baía de São Francisco, era considerada à prova de fugas. Ela ficava quase 2 quilômetros distante do continente, tinha cercas elétricas e até microfones subterrâneos para detectar a construção de túneis. Mesmo assim, em 1962, os presos Frank Morris e Clarence e John Anglin escavaram o chão de suas celas e chegaram ao mar. Só não se sabe até hoje se eles alcançaram o continente ou morreram afogados
PESADELO TURCO
Em 1970, o americano Billy Hayes foi preso na Turquia com 2 quilos de haxixe. Condenado a 30 anos, ele foi enviado para Sagmalicar, uma prisão famosa pela brutalidade dos guardas e pela segurança reforçada. Transferido afinal para uma prisão menos rigorosa, numa ilha, Hayes fugiu, após cinco anos de cárcere, roubando um barco a remo e navegando até a Grécia. Sua história deu origem ao filme Expresso da Meia-Noite (1978).
Mergulhe nessa
Na livraria:
Great Escapes and Rescues: An Encyclopedia, Roger Howard, Henry Holt, 1999
Escapada para a glóriaO francês Papillon driblou a prisão, enfrentou um mar com tubarões e virou autor de um best seller
1. Quando jovem, em Paris, Henri Charrière era um conhecido arrombador de cofres e gigolô. Por ter no peito a tatuagem de uma borboleta, ganhou o apelido de Papillon - nome do inseto em francês. Em 1931, aos 25 anos, foi preso e indiciado pelo assassinato de um gigolô rival, crime que sempre negou ter cometido
2. Condenado à prisão perpétua, ele foi enviado para Cayenne, uma colônia penal na Guiana Francesa, considerada à prova de fugas. Além de ficar num local conhecido como Ilha do Diabo, rodeada por mares infestados de tubarões, a prisão tinha como barreira adicional a selva que a cercava, com pântanos cheios de jacarés e cobras venenosas
3. Em 1934, Papillon arriscou uma fuga: navegou quase 3 mil quilômetros e chegou à selva venezuelana, onde passou a viver entre os índios. O plano teria sido perfeito se ele não tivesse se envolvido num conflito com os nativos por causa de uma mulher da tribo. Obrigado a deixar seu esconderijo, acabou capturado e enviado de volta à Ilha do Diabo
4. Nos anos seguintes, Papillon tentou outras sete fugas, todas frustradas. Em 1944, porém, conseguiu construir uma jangada usando cocos e coqueiros e se lançou no mar, flutuando na corrente até chegar de novo à Venezuela. Dessa vez, entretanto, rumou até a capital do país, Caracas, onde abriu um restaurante e virou um empresário bem-sucedido
5. Em 1968, aos 62 anos, ele escreveu o livro Papillon, publicado no ano seguinte na França, com estardalhaço. Em 1970, o governo francês lhe deu um perdão oficial, permitindo o retorno do ex-prisioneiro à terra natal. Quando morreu, em 1973, Papillon era um autor de sucesso: seu livro, traduzido para 16 idiomas, vendeu cerca de 5 milhões de cópias no mundo e até virou filme